Inteligência Artificial: Podem as Máquinas Pensar?

Cavalos cederam lugar aos automóveis. Borracha aos plásticos. Algodão ao poliester. Que tal a inteligência? Estão os computadores ao ponto de substituir a inteligência humana? É a inteligência artificial uma ameaça à nossa humanidade?

O uso do termo inteligência artificial (IA) é relativamente recente. No decorrer deste século, as teorias concernentes a IA desenvolveram-se em volta de duas perspectivas: uma abordagem formal, que usa programas deterministas de computadores, e uma abordagem biológica.

Compreendendo a abordagem formal da IA

IA imediatamente evoca imagens de robôs amigáveis de películas como Guerras das Estrelas ou Jornada em Estrelas. Na realidade, contudo, o significado de IA é bastante nebuloso. Note quão diferentes são as definições:

  • "IA é a tentativa de responder à pergunta...como o cérebro humano dá origem aos pensamentos, sentimentos e consciência."
  • "IA é o estudo de problemas de computadores que não foram resolvidos."
  • "IA é a arte de criar máquinas que efetuam funções que requerem inteligência quando efetuadas por pessoas."1

Cada uma destas afirmações define IA de um modo apropriado aos objetivos de interesses de pesquisas particulares. Mas nenhuma delas define IA de modo conclusivo. Assim, que querem os cientistas dizer quando falam de IA? Basicamente, eles se referem a um programa determinista de computador capaz de iniciar comportamento inteligente.

Fundo histórico. IA emergiu da inquietação fértil da matemática de 1870 a 1930, quando o alvo foi de unificar toda a matemática usando uma coleção limitada de princípios fundamentais. Contudo, tal alvo permaneceu difuso. A mais ambiciosa destas tentativas foi proposta por David Hilbert como um problema matemático, conhecido como o problema decisivo ("o décimo problema").

O objetivo de Hilbert era provar que a matemática é coerente (sem contradições), completa (todas as afirmações matemáticas podem ser provadas ou contestadas) e calculável (a verdade de qualquer afirmação matemática pode ser determinada por um aparelho mecânico). Contudo, para evitar as dificuldades associadas com outras tentativas de unificar a matemática, os problemas e suas provas foram abordados por métodos estritamente formais, isto é, seguindo regras lógicas de inferência baseadas em axiomas. Tais métodos formais substituiriam a intuição e o julgamento humanos por meios mecânicos.2

O problema decisivo de Hilbert foi afinal provado impossível pelo filósofo Kurt Goedel, que demonstrou em 1931 que a matemática não podia ser ao mesmo tempo completa e coerente. Embora Goedel ignorasse a questão de computabilidade, sua conclusão modificou a questão associada com ela para perguntar: "Existe um algoritmo para decidir se um problema tem uma solução?"3 Em 1936, um modelo teórico de computação, a máquina Turing, provou que nem isto era possível.

A máquina Turing (MT, ver o quadro na pág. 11), desenvolvida pelo matemático Alan Turing, é uma invenção mecânica que define de modo preciso a noção de um algoritmo. Em outras palavras, ela esboça os passos que devem ser seguidos para realizar uma tarefa -- uma "receita", se preferir. A máquina é programada para resolver um problema definido em termos estritamente formais. Contudo, embora tais problemas não requeiram intuição semântica -- isto é, conhecer o significado por detrás de uma regra ou um símbolo -- potencialmente eles podem representar problemas do mundo real desde balançar uma conta de banco até simular o comportamento da intimidade humana. Os computadores de hoje são equivalentes a MT, pelo fato de que qualquer problema que pode ser resolvido por MT pode ser resolvido por um computador e vice-versa. (Daí os termos computador e MT serem usados conversivelmente nesta monografia.) Problemas que podem ser resolvidos, ou que podem ser tentados mas não solucionados por MT são chamados computáveis. Problemas que são tão complexos que não podem nem ser tentados por MT são chamados incomputáveis.

A tese de Church e o alvo da IA formal. Uma MT é uma máquina simples. A despeito de sua simplicidade, crê-se que seja a forma mais potente de computação mecânica conhecida pelo homem. Pode executar qualquer processo que pode ser efetuado mecanicamente. Embora esta afirmação quanto à potência da MT, conhecida como a tese de Church, não possa ser formalmente provada, nenhum modelo mecânico de computação já inventado é mais potente.4 Avançando um passo, podemos fazer outra pergunta: Pode toda a inteligência humana ser efetuada por processos mecânicos equivalentes?

A isto, Hofstadter responde retoricamente: "Aqui a gente se defronta com um paradoxo aparente. Computadores por sua própria natureza são as bestas mais inflexíveis, abúlicas e rotineiras. Embora rápidas, não obstante são o epítome da inconsciência. Como, então, pode o comportamento inteligente ser programado? Não é esta a mais patente contradição de termos?"5

Aos proponentes da IA formal, incluindo Hofstadter, isto não constitui uma contradição de modo algum. Com efeito, eles crêem que o século seguinte terá computadores que serão equivalentes funcionais de seres humanos. Contudo, os críticos da IA formal, como Joseph Weizenbaum, afirmam: "Somos capazes de ouvir com o terceiro ouvido, de sentir a verdade viva, isto é, verdade além de quaisquer normas de probabilidade. E é esta espécie de entendimento e esta espécie de inteligência que é dele derivada, que eu afirmo que está além da capacidade de computadores simular."6

Talvez, pode-se especular, esta verdade viva -- que representa formas mais elevadas de inteligência humana -- jaz no domínio de funções não computáveis que não são acessíveis a computadores.

O significado de humanidade

A tentativa de imitar a inteligência humana levanta a questão de nossa humanidade. O cristianismo e a ciência têm discordado sobre esta questão por muitos séculos.

A Escritura vê os seres humanos na perspectiva da Criação e Redenção. Levanta a questão: "Que são seres humanos?" (Salmo 8:4), e provê algumas respostas. Os seres humanos são criados à "imagem de Deus" (Gênesis 1:27). São espirituais (Romanos 8:16; I Coríntios 2:11, 14-16), intelectuais (Isaías 1:18; Marcos 12:30), criativos (Êxodo 31:1-5; Salmo 33:3), sociais (Gênesis 2:18), afetivos (Provérbios 18:24; Eclesiastes 3:5) e sexuais (Gênesis 4:1; Cantares 4:16-5:1). Deus deu aos seres humanos liberdade de escolha (Deuteronômio 30:19; Josué 24:15; João 7:17), mas esta liberdade não é absoluta (Romanos 6:23). Deus os fez criaturas amantes (Mateus 22:37-39), mas elas também têm a capacidade de odiar (Eclesiastes 3:8). Por sua escolha, caíram (Romanos 5:12, 17), mas Deus enviou Seu Filho (João 3:16, Filipenses 2:6-11) para restaurá-las à Sua imagem (Atos 3:21; I João 3:2), contanto que consintam (João 14:15). Além disso, Deus as considerará responsáveis por sua escolha no juízo (Eclesiastes 12:13 e 14).

A ciência vê os seres humanos de uma perspectiva totalmente diferente. IA formal vê a mente em termos behavioristas, baseada na doutrina do positivismo lógico.7 A mente é concebida como uma máquina, e a tarefa da IA é criar outra máquina, um computador adequadamente programado para ser o equivalente da mente.8 Assim a ciência tipicamente ignora muitas das questões que surgem na perspectiva bíblica.

À primeira vista, estas duas visões da humanidade parecem contraditórias; mas são de fato? Deve-se perguntar se há algo especial com o mecanismo do cérebro. Sejam chips de computadores ou processos bioquímicos, a questão é inteligência, não o arcabouço que a sustenta. Além disto, proponentes de IA formal argumentam que ou estes aspectos sublimes de nossa humanidade podem ser programados ou são mera ilusão.

Liberdade de escolha. Um bom exemplo das complexidades envolvidas nestas questões pode ser visto na questão do não-determinismo (isto é, liberdade de escolha). Ao imitar o comportamento inteligente, a gente usa um computador que é programado de modo determinista. Mas pode ser provado que MT determinista ou não-determinista são equivalentes. Assim cientistas concluem que nosso sentimento de vontade livre pode ser programado, usando técnicas deterministas.

Hofstadter explica este "sentimento" de vontade livre: "É irrelevante se o sistema está funcionando de modo determinista; o que nos faz chamá-lo 'um fazedor de escolha' é podermos identificar com uma descrição de alto nível do processo que tem lugar quando o programa é usado. Num baixo...nível, o programa se parece com qualquer outro programa (determinista); num alto...nível, qualidades tais como 'vontade', 'intuição', 'criatividade' e 'consciência' podem emergir."9

Assim os proponentes de IA argumentam que no nível baixo de neurofisiologia, escolhas deterministas são feitas no cérebro, de modo semelhante ao que é feito numa MT, e que em altos níveis de consciência, as pessoas têm meramente a percepção de livre arbítrio. Daí o argumento: o ser humano é apenas um autômato.

Se este é o caso, como cristãos que crêem na Bíblia, precisamos fazer três observações. Primeira, esta visão de seres humanos contraria ensinos adventistas fundamentais.10 Segunda, contradiz as Escrituras que afirmam que seres humanos precisam escolher a quem seguir. Uma vez que seremos julgados responsáveis por esta escolha no juízo (Eclesiastes 12:13 e 14), precisamos ter a capacidade de escolher nosso destino. Terceira, nega que o princípio do amor é o ideal de Deus para a humanidade (Mateus 22:37-39; I João 4:8). Uma vez que o livre arbítrio é a infra-estrutura do amor, devemos ser livres para podermos amar a Deus! Estas observações deviam nos levar a questionar, ou mesmo rejeitar, a equivalência proposta entre a mente humana e a MT.

A ética da IA

Uma outra questão deve ser levantada: É desejável criar uma máquina idêntica a um ser humano? De perspectiva prática, muitos provavelmente diriam Não. Ao criar uma máquina, não faz sentido para cientistas programá-la para fazer erros de aritmética, ficar irada ou mentir. Além disto, não faria sentido programar um computador para antecipar o futuro, apenas para desmontá-lo uma vez que se torna obsoleto e seu software não pode ser transferido para uma nova geração de computadores.

Se fosse possível criar IA formal, muitos cientistas provavelmente fariam uma máquina com uma inteligência alheia que fosse compreensível e submissa às pessoas, como os robôs em filmes de ficção científica. Tais máquinas seriam programadas para reconhecer linguagem e ter visão. Dar-lhes-iam meios sociavelmente agradáveis e acessíveis de relacionar-se com seres humanos. E deveriam conferir-lhes direitos apropriados para um agente inteligente.

Contudo, um tal conceito de IA formal pode não ser necessário para um modelo de MT de inteligência genuína. Em vez de criar máquinas verdadeiramente inteligentes, programas que aparentam inteligência podiam ser projetados para imitar aqueles aspectos da mente humana que são programáveis. Neste sentido, a inteligência torna-se uma metáfora prática usada na confecção de programas. Os aspectos menos acessíveis da inteligência -- tais como o livre arbítrio e a vitalidade espiritual -- não seriam, nem poderiam ser, programados.

IA inspirada pela biologia

Embora IA tenha conseguido algum êxito em áreas tais como sistemas peritos e estratégias de jogo, fracassou essencialmente em conseguir muitas necessidades de sobrevivência corriqueiras -- tal como visão, o qual as criaturas mais simples efetuam facilmente. Avanços teóricos recentes têm produzido um renascimento de paradigmas baseados sobre metáforas biológicas. Estes incluem redes nervosas artificiais, algoritmos genéticos, programação genética e vida artificial. Estas abordagens partilham a assunção básica de que comportamento complexo pode emergir de computações ou processos simples.

Redes nervosas artificiais, por exemplo, se baseiam no conceito de que computações úteis podem ser distribuídas através de um sistema de elementos computacionais ("neurônios") que codificam informação nos pontos de conexão entre estes elementos. Cientistas têm criado processos que permitem que redes interconectadas desses neurônios metafóricos aprendam relacionamento através do exemplo. Aplicações destas redes nervosas artificiais incluem aprender a dirigir um veículo "observando" um motorista, a diagnosticar câncer e controle financeiro.11

Em teoria, pode-se aplicar os mecanismos genéticos para transferência de informação na Natureza -- tais como seleção, mutação e reprodução sexual. Pode-se também aplicar mecanismos genéticos para procurar um grupo de soluções sob as quais um organismo poderia sobreviver, operando dentro de um grupo de estímulos e condições estipuladas. Programação genética é um exemplo de computação evolucionária que realmente cria programas para resolver problemas específicos.12 Aplicações de programação genética incluem a criação de arte que agrada esteticamente, aprender a equilibrar um pêndulo invertido ("equilibrar uma vassoura") e reconhecimento automático de imagem de alvo.

Pesquisa de vida artificial tenta abstrair as caraterísticas da vida e reproduzi-las de alguma forma computacional. Farmer e Berlin identificam alguns destes atributos: a vida como um modelo no espaço-tempo (e.g., a maioria de nossas células é substituída no decorrer da vida); auto-reprodução; armazenamento de informação para auto-replicagem (por exemplo, DNA); metabolismo; habilidade de interagir com o ambiente; interdependência de partes que formam o organismo; estabilidade em face de perturbações e mudanças pequenas e habilidade de a linhagem evoluir.13

Pessoas envolvidas em pesquisa de vida artificial reconhecem duas pretensões diferentes: a forte e a fraca. A pretensão fraca afirma que qualquer coisa produzida é uma simulação que pode explicar certas propriedades da vida. A pretensão forte afirma que os programas de computadores eventualmente alcançarão o estado de realmente estar "vivo". Será uma máquina jamais "viva"? São nossos conceitos de inteligência e vida tão enfocados em formas biológicas que excluiremos tudo o mais para atingir este estado por uma definição tácita? Estas questões não podem ser respondidas no presente, mas muito pode ser ganho de seu estudo. Como Langton afirma: "Embora a IA ainda não tenha alcançado algo que os mais ardentes advogados chamariam de inteligência de máquina, IA tem mudado completamente o modo como os cientistas pensam sobre o que seja 'inteligente', e tem, portanto, feito uma grande contribuição científica, embora não tenha atingido seu alvo geral."14

De igual modo, pesquisa sobre vida artificial nos forçará a pensar de novo sobre o que significa estar "vivo". Farmer prevê certas possibilidades: "Com o advento da vida artificial, poderemos ser a primeira espécie a criar nossos sucessores. Com que se parecerão estes sucessores? Se fracassarmos em nossa tarefa como criadores, podem na verdade ser frios e maldosos. Contudo, se formos bem-sucedidos, poderão ser criaturas gloriosas e inteligentes que de longe nos ultrapassam em sabedoria. É bem possível que, quando os seres conscientes do futuro lançarem um olhar retrospectivo sobre esta era, seremos notáveis não por nós mesmos mas por aquilo que originamos. Vida artificial é potencialmente a mais bela criação da humanidade. Evitar a vida artificial sem consideração mais profunda reflete um antropocentrismo superficial."15

Uma resposta cristã à IA

Do estado presente da pesquisa em IA até à consciência é uma longa jornada -- a qual tem alcançado somente passos pequenos em direção do alvo. Contudo é a presunção de muitos, e o objetivo de alguns, que ela não só é possível como também inevitável.

Embora os autores deste artigo tenham opiniões diferentes sobre a possibilidade de criar agentes artificiais inteligentes, concordam que deveríamos ser cautelosos sobre excluí-la categoricamente. Embora a ciência seja incapaz de descobrir a totalidade da verdade,16 não obstante, muitas de suas descobertas têm produzido benefícios tangíveis. Além disto, precisamos sempre reconhecer que nossos argumentos podem ser incompletos ou mesmo errôneos. Por exemplo, lembrem-se de eventos tais como o Grande Desapontamento do Movimento Milerita ou afirmações que o homem nunca chegaria à Lua porque ele é pecador e a Lua não havia conhecido o pecado. Se baseamos nossas crenças no receio do desconhecido, elas correm o perigo de ser explodidas, resultando numa crise de fé.

Como, pois, deveria um cristão responder? A Bíblia não parece excluir diretamente a inteligência artificial. O que a Escritura provê é uma base estável a partir da qual avaliar as conseqüências da inteligência artificial. Mesmo que a inteligência de máquinas ultrapasse a inteligência humana em certas áreas, nós como cristãos não precisamos perder nada de nosso valor ou identidade. Muitos sentem-se ameaçados pela intrusão possível da IA sobre sua humanidade. Numa era em que somos reduzidos a números e intimidados pelos computadores, não é a tentativa de fazer máquinas iguais a nós a ameaça última à humanidade? A reposta é Não. Nossa humanidade tem sua raiz em nossa relação com nosso Criador, e nosso destino final é bem definido nas Escrituras. A despeito dos sucessos ou dos fracassos na IA, devemos nos lembrar que Deus nos formou de um "modo assombrosamente maravilhoso" (Salmo 139:14), que Ele enviou Seu Filho para nos redimir (João 3:16; I João 2:1 e 2) e que somos bem-vindos diante de Seu trono (Hebreus 4:16). Nada nos pode separar do amor de Deus (Romanos 8:38 e 39). Isto por si mesmo nos distingue das máquinas.

Raymond L. Paden (Ph.D., Instituto de Tecnologia de Illinois) e James Wolfer (Ph.D., Instituto de Tecnologia de Illinois) são, respetivamente, catedrático e professor associado no Departamento de Informática da Andrews University, em Berrien Springs, Michigan, E.U.A.

Notas e referências

1.   R. Kurzweil, The Age of Intelligent Machines (Cambridge, Mass.: MIT Press, 1990), págs. 13-15.

2.   Ver R. Penrose, The Emperor's New Mind (New York: Penguin Books, 1989), págs. 102-105.

3.   D. I. A. Cohen, Introduction to Computer Science, ed. rev. (New York: John Wiley & Sons, 1991), pág. 806.

4.   Ver M. Minsky, Computation: Finite and Infinite Machines (Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1967), pág. 108.

5.   D. R. Hofstadter e Escher Goedel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid (New York: Vintage Books, 1980), pág. 26.

6.   J. Weizenbaum, Computer Power and Human Reason: From Judgment to Calculation (San Francisco: W. H. Freeman and Co., 1976), pág. 222. Observação: Não sabemos quais são as convicções religiosas de Weizenbaum, mas a referência que ele faz à "verdade viva" ressoa dentro do coração do cristão.

7.   Ver H. Smith, Beyond the Post-Modern Mind (New York: Crossroads Press, 1982), pág. 82; Kurzweil, acima citado, pág. 35.

8.   Para um exemplo da equivalência entre computadores e a mente humana, ver "A Conversation with Einstein's Brain", em D. R. Hofstadter e D. C. Dennett, eds., The Mind's I (Harmondsworth, Middlx., England: Basic Books, Inc., 1981).

9.   Hofstadter, Escher, Bach..., págs. 713 e 714.

10. Seventh-day Adventists Believe... (Hagerstown, Md.: Review and Herald Publ. Assn., 1988), págs. 78-96.

11. Ver D. E. Windrow e M. A. Lehr, "Neural Networks: Applications in Industry, Business and Science", Comm. ACM 37:3 (March 1994), págs. 103-105; T. Kanade e L. E. Weiss, "New Technologies and Applications in Robotics", Comm. ACM 37:3 (March 1994), págs. 58-68.

12. Ver "Genetic Evolution and Co-evolution of Computer Programs" em Christopher Langton, ed., Artificial Life II (Reading, Mass.: Addison Wesley, 1992).

13. Ver J. D. Farmer e A. Belin, "Artificial Life: the Coming Evolution", em Artificial Life II (Reading, Mass.: Addison Wesley, 1992).

14. Citado em Langton, Artificial Life II.

15. Farmer, citado em Langton, Artificial Life II.

16. Ver Smith, citado acima, pág. 134.

17. A. M. Turing, "Computing Machinery and Intelligence", Mind 59:36 (1950), págs. 433-460.

18. Ver Penrose, citado acima, págs. 5-11.