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A Igreja Adventista hoje Bert Haloviak Um dos reconhecidos fenômenos do mundo religioso do último meio século é o extraordinário crescimento global da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tomando como base a América do Norte, verifica-se que 90% dos membros hoje residem em outros continentes, e o crescimento mais rápido ocorre na África, Ásia e América Latina. A Igreja começou o último meio século, em 1954, com 972.000 membros, e ao final de 2004 o total de membros adultos saltou para surpreendentes 13.936.932. Em 1954, o Pastor William Henry Branson, então presidente da Igreja Adventista, notificou à 47a. Assembléia da Associação Geral reunida em São Francisco, Califórnia, que a denominação havia falhado em alcançar a meta de “dobrar o número de membros”, estabelecida na Assembléia anterior. Esse alvo foi proposto espontaneamente por Branson ao ser eleito em 1950 e, do ponto de vista estatístico, era uma possibilidade bastante improvável. Porém, ele disse à assembléia em 1954: “Temos sido ricamente abençoados por Deus ao tentar realizar essa tarefa grandiosa. Os campos de todo o mundo aceitaram o desafio, e em cada divisão nossos obreiros e membros leigos estão envidando seus melhores esforços para alcançar a meta.” Onde vivem nossos membros O gráfico 2 nos dá conta do número atual de membros da Igreja, Divisão por Divisão. Percebemos facilmente que 35% de nossos membros vivem na América Latina e 33% na África, enquanto que cerca de 19% vivem na Ásia. A América do Norte e a Europa têm aproximadamente 9% dos membros da Igreja. Também percebemos pelo gráfico que seis das Divisões existentes ultrapassaram o montante de um milhão de membros, e dessas, três têm mais de dois milhões. Onde vivem nossos membros mais novos “Sei onde você vive”, disse Jesus por meio de João, o revelador, à igreja de Pérgamo (Apocalipse 2:13, NVI). Jesus chamou atenção para o fato de os crentes de Pérgamo estarem enfrentando situações difíceis por causa da aceitação do evangelho. É assim ainda hoje. Jesus sabe onde vivem nossos crentes mais novos. Por causa do compromisso daqueles que nos precederam, podemos hoje regozijar-nos pelos mais de cinco milhões de batismos durante o último qüinqüênio. Isso dá uma média diária de 2.765 batismos durante o período de cinco anos. A média diária de batismos em 2004 foi de 2.933, e 2.991 no primeiro trimestre de 2005, o que talvez indique uma forte tendência para o futuro. Um novo tipo de “clube de um milhão de membros” foi estabelecido neste qüinqüênio, quando uma Divisão, a Sul-Americana, celebrou mais de um milhão de novos membros que passaram a integrar sua lista. O gráfico 3 relaciona os batismos por divisão no qüinqüênio e também em 2004, enquanto que o gráfico 4 indica as divisões onde vivem esses novos adventistas do sétimo dia. Numa escala de 100, podemos notar que 38 de nossos membros mais novos vivem na América Latina, e que 34 vivem nas Divisões africanas. Doze vivem na Divisão Sul-Asiática, seis na Pacífico Sul-Asiático, cerca de quatro na América do Norte, e os demais nas Divisões Euro-Africana, Euro-Asiática, Pacífico Norte-Asiático, Sul do Pacífico e Transeuropéia. A localização de nossos membros mais novos certamente enfatiza a natureza mundial do evangelho que proclamamos. Proporção de membros em relação à população mundial Jamaica, Ruanda, Zâmbia, Papua-Nova Guiné e Haiti têm a maior proporção entre os países com mais de 100 mil membros adventistas. A maior relação é na Jamaica: um para cada 13, enquanto que em países como Etiópia, Nigéria, Indonésia, Índia e China a proporção é bem menor. Na China, por exemplo, a proporção de um para cada 4.027 habitantes sugere um desafio quase insuperável para a missão adventista do sétimo dia. O qüinqüênio dos cinco milhões conquistados e 1,4 milhões perdidos Embora mais de cinco milhões de novos crentes tenham se unido à nossa comunidade no último qüinqüênio, mais de 1,4 milhões deixaram a Igreja. O principal desafio da Igreja mundial neste qüinqüênio é que para cada 100 batizados, mais de 35 decidem se afastar. Isso é muito mais que os 24 que deixaram a Igreja em relação aos 100 que aderiram nos qüinqüênios anteriores. Tal posição significa que nosso crescimento líquido (considerando-se também as mortes) foi de apenas 1.641 por dia, com uma média anual de crescimento de 4,9%, a mais baixa desde o período 1960-1964. As situações atenuadoras, porém, são relevantes. Novas categorias em dízimos e ofertas Na Assembléia da Associação Geral
de 1958, em Cleveland, o secretário de estatísticas Henry
Klaser ficou feliz porque os adventistas do sétimo dia haviam finalmente
entrado na categoria do “bilhão de dólares”.
Ao somar os dízimos, ofertas para as missões estrangeiras,
ofertas da Escola Sabatina, doações, ofertas para as missões
locais, ofertas para os programas “Fé para Hoje” e
“Voz da Profecia”, mais as ofertas para os fundos e despesas
da igreja local, no período de 1863 a 1957 (94 anos), ele relatou
um total de $1.075.095.762 dólares. Compare com o último
relatório do presente qüinqüênio. Somente a Divisão
Norte-Americana ultrapassou o total dos 94 anos referidos por Klaser,
ao receber, em 2004, dízimos e ofertas no valor de $1.192.300.000
dólares. Na verdade, durante o último qüinqüênio,
o recebimento mundial de dízimos e ofertas chegou a $9.023.988.491
dólares. Isso significa que, na média diária desse
qüinqüênio, os membros adventistas contribuíram
com $4.941.267 dólares para que a mensagem do evangelho pudesse
ser levada adiante. Na média diária do último qüinqüênio,
nossos membros contribuíram com mais do que foi recebido pela Igreja
nos seus 34 primeiros anos de existência (de 1863 a 1896). Ao contemplarmos a herança de nossa missão no último meio século, o que surpreende não é somente o crescimento numérico e financeiro. Temos também avançado em outras áreas como construções de igrejas, ministério educacional e de saúde, melhoria de comunidades e trabalho assistencial e de desenvolvimento. Temos aberto novos canais de testemunho: várias formas de ministério televisivo começando por “Fé para Hoje”, evangelismo por meio de avião, Plano Evangelístico de Cinco Dias, evangelismo do “grupo do coração aberto”, projetos médico-missionários, orfanatos, prevenção contra AIDS e outros meios inovadores de aliviar o sofrimento do mundo, enquanto pregamos acerca do reino futuro em que nenhum mal existirá. E, ao planejarmos o futuro, reconhecemos que somos herdeiros das bênçãos que Deus derramou sobre nossos predecessores e continua hoje a verter para o avanço de Seu reino.
Bert Haloviak é o diretor do Escritório de Arquivos e Estatísticas da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia em Silver Spring, Maryland, EUA. |
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