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Qual o significado de espécies em Gênesis? James Gibson Estive discutindo com meus colegas o significado das palavras “espécie” e ”espécies”, mencionadas na história da Criação em Gênesis 1:21, 24 e 25. Como devemos compreender esses termos no contexto atual? Como eles se relacionam com a terminologia atual da classificação biológica? Para melhor abordagem dessa questão, apresentamos nossos comentários como respostas a quatro perguntas inter-relacionadas. 1. O que significa “de acordo com as suas espécies”? A palavra hebraica traduzida como “espécie” é min, que tem o sentido de um “tipo” ao dividirmos, por exemplo, uma coleção de objetos em várias categorias. A frase “de acordo com sua espécie” e outras semelhantes são usadas em três contextos: Gênesis 1; Gênesis 6 e 7; Levítico 11 e Deuteronômio 14. Os contextos podem ser ilustrados pelas seguintes passagens. Em Gênesis 1:21 é dito que Deus criou seres “de acordo com as suas espécies.”* Em Gênesis 6:20 o texto declara que os animais entraram na arca “de acordo com as suas espécies.” Em Levítico 11:14 as aves impuras incluem o falcão “de acordo com a sua espécie”. Nenhum desses textos se refere à reprodução ou se as “espécies” podem ou não mudar. Pelo contrário, é claro que frases como “de acordo com a sua espécie” estão descrevendo uma diversidade inclusa num termo único como criaturas marinhas, seres rastejantes, falcões, etc. Por exemplo, Gênesis 1:21 se refere às criaturas aquáticas “conforme as suas espécies.” O texto poderia ser também traduzido como “todas as espécies de criaturas que vivem na água” (TEV). 2. A referência a “espécies” indicaria que as “espécies” criadas não poderiam mudar, isto é, que seriam fixas? Não. Na realidade, a Bíblia prediz que as espécies mudariam. Um dos resultados do pecado foi a maldição sobre as plantas, que produziriam espinhos e cardos. Como poderiam esses ser o resultado de maldição se tivessem feito parte da criação original? O fato de representarem mudança constitui evidência de que as plantas mudaram desde a Criação. A maldição sobre a serpente mostra que os animais também podem mudar. Como poderia ser maldição o rastejar sobre o ventre, se a serpente tivesse sido criada assim? Isaías 65:25 sugere que Deus não desejava que lobos devorassem cordeiros, nem que leões fossem predadores, mas que tudo na criação vivesse em pacífica harmonia. A existência de parasitas e aves que não voam são evidências adicionais de que as espécies podem mudar. 3. Podem as espécies mudar tanto, a ponto de produzirem novas espécies? A Bíblia não aborda essa questão que, entretanto, pode ser explorada empiricamente. Primeiramente, devemos definir o que é “espécie”. A definição mais comum de “espécie” é “um grupo de populações que podem se cruzar”. Há muitos exemplos de populações que são virtualmente indistinguíveis e que, no entanto, não conseguem realizar cruzamentos. Por exemplo, os musaranhos, pequenos mamíferos europeus, aparentam ser semelhantes em todas as regiões que vivem, porém, estudos detalhados revelaram a existência de numerosas populações entre as quais não é possível o cruzamento. Essas populações classificam-se, então, como espécies diferentes, independentemente da opinião dos não-especialistas. Esses exemplos indicam fortemente que têm sido produzidas novas espécies. Espécies confinadas numa região pequena e isolada provêem evidências adicionais de que podem ser produzidas novas espécies. Isso é especialmente observado nas ilhas. Muitas ilhas têm espécies que não são encontradas em nenhum outro lugar. Os exemplos incluem o iguana marinho das ilhas Gálapagos, os tentilhões do Havaí e o porco babirussa da ilha Célebes. Em cada caso, a explicação mais razoável para esse confinamento em suas respectivas ilhas, é que elas mudaram, em seu isolamento geográfico, a partir de um ancestral colonizador que seria classificado como uma espécie diferente. Então, o texto bíblico quer dizer que as espécies podem mudar sem qualquer limite, como afirma a teoria da evolução? Não! O texto assegura claramente que Deus criou a diversidade desde o início. Ela faz parte da criação original, com posterior diversificação adicional. Existem muitas linhagens criadas independentemente, algumas das quais podem abranger uma única ou algumas poucas espécies, enquanto outras linhagens podem envolver muitas espécies (Uma “linhagem” consiste numa espécie criada originalmente e todos os seus descendentes). 4. Podemos usar alguma categoria taxonômica para identificar as linhagens criadas originalmente? Não! As categorias taxonômicas foram organizadas arbitrariamente por conveniência dos taxonomistas. Não existe nenhuma relação direta entre qualquer categoria da taxonomia e as linhagens originalmente criadas. A identificação dos membros de linhagens distintas é um dos objetivos da pesquisa criacionista. * A não ser por indicação contrária, todos os textos bíblicos citados neste artigo são da “Revised Standard Bible” (traduzidas diretamente para o português). James Gibson (Ph.D. pela Universidade de Loma Linda) é diretor do GRI (Instituto de Pesquisas em Geociências). Seu endereço é 11060 Campus Street, Loma Linda, Califórnia, 92350, U.S.A. Site http://www.grisda.org |
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