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Rafael Falcó Güell: Diálogo com um pintor adventista da Espanha Roberto Badenas
Quando você começou a pintar e quem lhe deu o primeiro empurrão? Quando eu tinha apenas sete anos de idade, meu pai me deu uma caixa de aquarela. Aquele foi o primeiro passo e nunca mais parei de pintar desde então. Gostava de visitar galerias de arte e museus, e ali descobri o significado de beleza. Eu descobri em mim o desejo dormente de pintar. Depois eu vi neste desejo um dom concedido a mim por Deus - para apenas ser desenvolvido, deixar que florescesse. Qual foi a maior dificuldade na sua carreira? Enquanto jovem, trabalhei como mecânico, mas no meu tempo livre encontrei a minha diversão em pintar. Como pintor, meu primeiro desafio encontrado foi econômico. Ninguém quer comprar uma pintura de um pintor desconhecido! Leva tempo para se tornar conhecido como um pintor profissional. Pouco a pouco, escalei esta colina e um dia o momento chegou para me surpreender. A minha primeira exibição foi um bom começo, e desde então eu não tive problemas para sobreviver como pintor. Quais são os seus temas favoritos? A grande maioria é paisagens. O mar, a praia e os vilarejos sobre as montanhas sempre me atraíram. Mas também pinto a vida nas grandes cidades. Gosto especialmente de Veneza e Barcelona. A vida é interessante para mim em todas as suas formas, mas percebo que a natureza me permite uma liberdade maior, trabalhando com cores e brincando com os efeitos de luzes Como você define o seu estilo? Tenho tentado não ficar preso a um estilo particular. O estilo surge por si mesmo. Os especialistas chamam o meu estilo de “impressionismo moderno”. Eu não discordo. Você tem sido um artista de sucesso. O que você diria ser o segredo do seu sucesso? Para mim, o sucesso não é uma questão de dinheiro, mas de satisfação. O real sucesso vem da qualidade do trabalho feito, e de se estar totalmente satisfeito com o resultado final. A forma como represento as luzes e as cores é admirado por muitos. O segredo repousa em um certo equilíbrio entre honestidade e competência. O que o torna feliz como artista? Estar feliz em um mundo caído como o nosso não é uma possibilidade absoluta. Nós precisamos descobrir a felicidade ao fazer o nosso melhor, seja qual for o nosso talento e para o qual fomos chamados a fazer. A minha felicidade está em refletir em minhas pinturas a grande beleza que vejo todos os dias, em muitos lugares, na criação gloriosa de Deus. Tendo completado uma pintura, comissionada ou não, e então colocá-la nas mãos de um comprador traz satisfação e sofrimento. A satisfação ocorre quando nós sabemos que o nosso trabalho fará alguém feliz e irá adicionar beleza à uma casa ou em um escritório. O sofrimento vem da percepção de que nunca mais irei possuir aquele trabalho novamente. Mas um pintor satisfeito irá aprender a lidar com os dois lados da sua profissão. A sua fé afeta a sua visão de arte? Você pretende expressar alguma mensagem particular em seu trabalho? Certamente. A visão da vida afeta o trabalho de qualquer um, e isto ocorre particularmente na pintura. Vejo a Deus em Seu trabalho todo o tempo, e é com este pensamento que pego o meu pincel e me aproximo da minha tela. Entretanto, nunca tento expressar alguma mensagem secreta. Deixo a beleza da arte falar por si mesma. Quando pinto, eu somente libero o que percebo, o que eu vejo e o que sinto. Eu gosto de pensar em mim mesmo como um copista, um imitador ou tradutor e um adorador de Deus, e transporto o dom de Deus através do meu trabalho. Como a sua vida familiar afeta o seu trabalho? A minha família é grande parte do meu trabalho. Sem a felicidade e o suporte de uma família, não há como se concentrar em seu trabalho, e isto é especialmente real em uma arte tão sensível como a pintura. Ainda que eu não goste das críticas que meus parentes compartilham comigo sobre algumas das minhas pinturas, ao pensar duas vezes, freqüentemente tenho que aceitá-las porque são certas e muito positivas. Como você conheceu os adventistas do sétimo dia? Após o meu serviço militar, fui apresentado à uma família adventista em Barcelona. Gostava particularmente da filha deles, que me conduziu à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Nós nos casamos e ela tem sido minha companheira fiel por todos estes anos. Você se sente aprovado pela sua igreja no que você faz? Geralmente sim. Alguns de meus amigos na igreja tém me encorajado e apreciado o meu trabalho, mas eu tenho de confessar que muitos na igreja não têm cultivado interesse em arte e pintura. Que conselho você daria para os jovens adventistas que aspiram tornar-se pintores? A decisão sobre tornar-se um pintor é muito pessoal. Um talento é algo recebido por Deus. Ser um artista é um assunto sério que envolve talentos e dons, mas também convicções e muita determinação. Se alguém sente que possui este dom, vá em frente! Roberto Badenas (Ph.D., Universidade Andrews) é diretor do Departamento Educacional e representante da revista Diálogo para a Divisão Euro-África. Seu endereço de e-mail é: roberto.badenas@euroafrica.org Rafael Falcó Güell pode ser contactado através do endereço de e-mail: rfalcoguell@hotmail.com |
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